Seguros de saúde são contratos que o indivíduo faz com a seguradora, permitindo aceder a uma série de benefícios em termos de acesso a cuidados de saúde. Normalmente, os problemas de saúde não acontecem frequentemente na vida, mas há alturas em que podes necessitar de visitar um médico. Com um seguro de saúde, vais pagando um prémio mensal e, depois, quando precisares de utilizar pagas um valor bastante mais reduzido pela consulta, exame ou internamento (tudo dependendo do seguro que contratares). À semelhança de outros seguros, funciona como uma salvaguarda para situações excecionais, evitando surpresas que poderiam significar um forte abalo financeiro.
Contratando seguros de saúde vais poder, de acordo com a rede convencionada com a tua seguradora, ter acesso a uma série de hospitais e médicos especialistas na saúde privada, trazendo com isso uma série de vantagens. A principal será o facto de poderes aceder a cuidados de saúde de forma mais rápida, evitando assim o tempo de espera por consulta que, por vezes, caracterizam os serviços de saúde públicos. Para além disso, de forma a fomentar o bem-estar de toda a família, existem mesmo os chamados seguros de saúde familiar personalizados para atender todo o agregado. Ou seja, num seguro de saúde familiar podes incluir todos os membros da tua família nuclear, obtendo estes o mesmo nível de proteção.
Para além do mais, ao adquirir o melhor seguro de saúde, poderás ter acesso a uma série de vantagens e benefícios, tais como medicina preventiva, apoio ao domicílio, descontos em parceiros e tudo o mais. Deixamos a ressalva que tudo depende do seguro e da seguradora que escolheres.
Há quem confunda o plano de saúde com os seguros de saúde, mas a verdade é que são produtos diferentes e que devem ser vistos cada um à sua luz e com as suas características. Nos últimos tempos, os planos de saúde têm proliferado e há quem os encare como alternativas ao seguro de saúde. Há, todavia, distinções.
Um plano de saúde é, normalmente, de mais fácil acesso. Com isto quer-se dizer que não tem condicionantes como limites de idade para subscrição e que tem acesso a uma variedade de descontos em cuidados de saúde, numa série de entidades pré-estabelecidas. A comparação mais justa seria com um cartão de descontos, algo que um seguro de saúde não é.
O seguro de saúde, por seu lado, tem condições mais exigentes na adesão, atentando a fatores como a idade do tomador do seguro, assim como o seu historial clínico. É um produto mais complexo do que o simples plano de saúde, uma vez que contém coberturas mais específicas (tais como as de ambulatório e hospitalização), sendo que o prémio é volátil e varia de acordo com diversos fatores (normalmente, aumenta com a idade, tendo em conta o maior risco do segurado). Os seguros de saúde dão acesso direto a uma rede de cuidados de saúde onde, para além da franquia e do limite do capital seguro, o resto é comparticipado pela seguradora. Mesmo se usado fora da rede convencionada, poderá haver lugar a um reembolso por parte da seguradora.
Em suma, o plano de saúde é uma solução mais económica, mas que cobre situações médicas menos exigentes, enquanto o seguro de saúde é utilizado por situações mais complexas, onde as coberturas e os capitais escolhidos têm um papel preponderante.
Sim, ao utilizar o seguro de saúde também terás direito a deduções em sede de IRS. Estas, segundo o código de IRS, são de 15% dos prémios pagos, num limite máximo de 1.000 euros. Ou seja, independentemente dos gastos que fizeres, os 1.000 euros são tudo o que podes deduzir na tua contribuição fiscal. A seguradora enviar-te-á uma declaração onde constam os prémios e, depois, é só incluir o valor no anexo H do IRS (se já não estiver pré-preenchido).