Operadoras low cost sobrem preços, mas DIGI mantém

As operadoras Amigo, Uzo e Woo começaram 2025 com uma atualização nos preços dos seus tarifários low cost.

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Após terem reduzido preços em novembro para reagir à entrada da DIGI no mercado português, as marcas da Vodafone, MEO e NOS decidiram agora aumentar os valores praticados. Em contraste, a DIGI mantém a promessa de não mexer nos seus preços.

Preços sobem, mas condições mantêm-se

As alterações afetam os tarifários móveis, pacotes de internet fixa e combinações com TV. No entanto, os serviços continuam iguais – o que muda é apenas o valor a pagar.

Amigo (Vodafone)

  • Móvel: 8 euros por mês (100 GB, 5.000 min); 10 euros por mês (tráfego ilimitado).

  • Internet fixa: 15 euros por mês (1 Gbps); 25 euros por mês com 60 canais de TV.

  • Pacote combinado: 33 euros por mês (100 GB de móvel); 35 euros por mês (tráfego ilimitado).

Uzo (MEO)

  • Móvel: 10 euros por mês (200 GB, minutos e 1.000 SMS ilimitados).

  • Internet fixa + móvel: 25 euros por mês (1 Gbps); 35 euros por mês (com 70 canais de TV).

Woo (NOS)

  • Móvel: 8 euros por mês (100 GB, 2.500 min).

  • Internet fixa: 15 euros por mês (promoção até ao fim de janeiro, 1 Gbps).

  • Pacote combinado: 25 euros por mês (fibra + móvel); 35 euros por mês (3 play com 60 canais).

DIGI resiste à tendência de subida, para já

Enquanto isso, a DIGI, operadora romena que chegou a Portugal em novembro, mantém os preços que a destacaram no mercado:

  • Móvel: 4 euros por mês (50 GB); 5 euros por mês (100 GB).

  • Internet fixa: 10 euros por mês (1 Gbps); 15 euros por mês (10 Gbps).

  • Pacote com TV: 26 euros por mês (fibra 1 Gbps, 50 GB móvel, 60 canais).

O que está por trás destas mudanças?

Embora a entrada da DIGI tenha pressionado as operadoras a ajustarem os preços em novembro, os aumentos agora implementados pelas marcas low cost sugerem um reposicionamento estratégico. Segundo a ANACOM, a chegada da DIGI ainda não gerou impacto direto nos preços do setor, mas a menor tendência de mudança de operador pode ter influenciado esta decisão.

Por outro lado, as "operadoras mãe" Vodafone, NOS e MEO seguem caminhos diferentes: conforme noticiado, enquanto as duas primeiras decidiram não atualizar preços este ano, a MEO já implementou alterações nos seus tarifários principais.


Susana Pedro
Susana Pedro
Content Editorial Lead