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Desde o final do ano passado que os portugueses têm retirado dinheiro dos Certificados de Aforro. Esta é uma tendência que preocupa o Governo, uma vez que este procura tornar o produto financeiro mais atrativo e garantir a sustentabilidade da dívida pública.
Joaquim Miranda Sarmento, ministro de Estado e das Finanças, partilhou na Comissão de Orçamento que este tema está a ser analisado e que serão tomadas medidas para tornar o produto mais atrativo.
No passado, o aumento da procura de Certificados de Aforro devido ao aumento das taxas de referência na Zona Euro levou o Governo a ajustar as regras e a colocar um limite máximo de 50 mil euros por conta e uma taxa de 2,5% indexada à Euribor a 3 meses.
Especialistas da área consideram que o Governo não deve correr riscos desnecessários e competir com os depósitos a prazo dos bancos.
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