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A reunião, que decorreu no âmbito da Concertação Social, teve como principal foco a atualização salarial e a carga tributária, temas centrais para melhorar o poder de compra dos trabalhadores e impulsionar a competitividade das empresas.
Um dos pontos mais esperados da discussão foi o aumento do salário mínimo nacional para 2024, com o Governo a manter a sua meta de atingir os 900 euros até 2026. No entanto, as associações empresariais alertam para os potenciais impactos desta subida nos custos operacionais, especialmente para as pequenas e médias empresas (PMEs), que já enfrentam desafios com o aumento dos custos de energia e matéria-prima. Por outro lado, os sindicatos pressionam por aumentos salariais mais significativos, argumentando que os trabalhadores têm perdido poder de compra devido à inflação persistente e ao aumento do custo de vida.
Outro tema central nas negociações foi a política fiscal. O Governo tem mostrado abertura para aliviar a carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho, especialmente para os escalões mais baixos e intermédios, de forma a aumentar o rendimento disponível das famílias. Os parceiros sociais pedem ainda a revisão das contribuições para a Segurança Social, uma medida que poderá ajudar tanto os trabalhadores como as empresas, ao reduzir os encargos associados ao emprego.
As negociações sobre os impostos também têm uma forte componente de equilíbrio entre aliviar a carga fiscal sobre os cidadãos e garantir a sustentabilidade das contas públicas. O Ministro das Finanças sublinhou a necessidade de manter um défice controlado e prosseguir com a redução da dívida pública, o que limita a margem para cortes significativos nos impostos.
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