Este aumento expressivo de 75%, em relação ao mesmo período do ano anterior, deve-se principalmente à performance operacional e à otimização dos custos, juntamente com um crescimento nos mercados internacionais onde a EDP está presente. A empresa destacou também a contribuição significativa das energias renováveis, que têm tido um papel crescente na sua estratégia de negócios.
O crescimento de 20% na produção de energias renováveis, especialmente energia hidroelétrica em Portugal (+69%) e eólica e solar nos EUA (+13%) e a significativa redução da produção de eletricidade a partir de combustíveis fósseis, equilibrou a queda dos preços de eletricidade na Europa .
Apesar do melhor primeiro semestre de sempre da EDP ter ocorrido num ano em que os preços de mercado da eletricidade e do gás natural estão em queda, a empresa conseguiu apresentar resultados sólidos. O EBITDA, nos últimos 6 meses, cresceu 10%, 2,69 mil milhões de euros.
A empresa alcançou mais 213 milhões de euros de EBITDA no negócio eólico e solar, beneficiando da rotação de ativos, mais 102 milhões no negócio do Brasil e mais 9 milhões no negócio na Península Ibérica. No entanto, na produção hídrica, o EBITDA diminuiu 3% na Península Ibérica e 38% no Brasil.
Na Península Ibérica, um dos motores do negócio, assistiu-se a uma diminuição de 56% no preço da eletricidade e de 30% no preço do gás. Contudo, a EDP conseguiu compensar com o crescimento da produção hidroelétrica de 65%.